Dias de Visita: Uma sociologia da punição e das prisões
Dias de Visita: Uma sociologia da punição e das prisões
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V91682
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 39,10
R$ 46,00
Giane Silvestre integra uma nova e competente geração de pesquisadores na área dos estudos sobre as prisões. Seu livro analisa um dos mais impressionantes efeitos das políticas penais adotadas no Brasil nas últimas décadas: o encarceramento em massa. Esse encarceramento provocou um acelerado crescimento da construção de presídios pelo interior do Estado de São Paulo.
Muito se tem discutido sobre os impactos desses processos na vida dos moradores das cidades que rebem os presídios, bem como na vida dos familiares e amigos de presos que, para visita-los, tem que realizar grandes deslocamentos e circular como outsiders por essas cidades. A análise realizada por Giane é, nesse contexto, uma referencia fundamental.
O livro nos conduz ao complexo mundo das mudanças que se operam, nas ultimas décadas, em relação a percepções, sobre as punições. Portanto, Giane aborda os dois momentos em que foram criadas as unidades prisionais de Itirapina, 1978 e 1998.
No espaço desses vinte anos mudaram as relações da cidade com as prisões ali instaladas, mudaram também as sensibilidades dos moradores em relação aos medos urbanos, à insegurança, aos criminosos que ali cumprem pena e em relação às pessoas que visitam os presos.
Constata-se que ocorreu, de 1978 a 1998, muito mais que a construção de um novo prédio público numa pequena cidade do interior do estado. Com o trabalho de Giane não ficamos observando essas mudanças de longe. Ela nos proporciona uma aproximação dos personagens, dos seus sentimentos, das situações e dos espaços dessa trama de relações entre a cidade e prisão.
Para tanto, além da experiência de ser moradora da cidade, Giane agregou uma pesquisa etnográfica, principalmente com as mulheres dos presos que se deslocam para a cidade para visitar seus esposos ou companheiros, registrou e analisou a complexidade das relações sociais dessas mulheres com os moradores da cidade.
Em suma, o livro de Giane Silvestre é uma notável contribuição para o campo dos estudos sobre as prisões no Brasil.
Muito se tem discutido sobre os impactos desses processos na vida dos moradores das cidades que rebem os presídios, bem como na vida dos familiares e amigos de presos que, para visita-los, tem que realizar grandes deslocamentos e circular como outsiders por essas cidades. A análise realizada por Giane é, nesse contexto, uma referencia fundamental.
O livro nos conduz ao complexo mundo das mudanças que se operam, nas ultimas décadas, em relação a percepções, sobre as punições. Portanto, Giane aborda os dois momentos em que foram criadas as unidades prisionais de Itirapina, 1978 e 1998.
No espaço desses vinte anos mudaram as relações da cidade com as prisões ali instaladas, mudaram também as sensibilidades dos moradores em relação aos medos urbanos, à insegurança, aos criminosos que ali cumprem pena e em relação às pessoas que visitam os presos.
Constata-se que ocorreu, de 1978 a 1998, muito mais que a construção de um novo prédio público numa pequena cidade do interior do estado. Com o trabalho de Giane não ficamos observando essas mudanças de longe. Ela nos proporciona uma aproximação dos personagens, dos seus sentimentos, das situações e dos espaços dessa trama de relações entre a cidade e prisão.
Para tanto, além da experiência de ser moradora da cidade, Giane agregou uma pesquisa etnográfica, principalmente com as mulheres dos presos que se deslocam para a cidade para visitar seus esposos ou companheiros, registrou e analisou a complexidade das relações sociais dessas mulheres com os moradores da cidade.
Em suma, o livro de Giane Silvestre é uma notável contribuição para o campo dos estudos sobre as prisões no Brasil.
Características | |
Autor | GIANE SILVESTRE |
Biografia | Giane Silvestre integra uma nova e competente geração de pesquisadores na área dos estudos sobre as prisões. Seu livro analisa um dos mais impressionantes efeitos das políticas penais adotadas no Brasil nas últimas décadas: o encarceramento em massa. Esse encarceramento provocou um acelerado crescimento da construção de presídios pelo interior do Estado de São Paulo. Muito se tem discutido sobre os impactos desses processos na vida dos moradores das cidades que rebem os presídios, bem como na vida dos familiares e amigos de presos que, para visita-los, tem que realizar grandes deslocamentos e circular como outsiders por essas cidades. A análise realizada por Giane é, nesse contexto, uma referencia fundamental. O livro nos conduz ao complexo mundo das mudanças que se operam, nas ultimas décadas, em relação a percepções, sobre as punições. Portanto, Giane aborda os dois momentos em que foram criadas as unidades prisionais de Itirapina, 1978 e 1998. No espaço desses vinte anos mudaram as relações da cidade com as prisões ali instaladas, mudaram também as sensibilidades dos moradores em relação aos medos urbanos, à insegurança, aos criminosos que ali cumprem pena e em relação às pessoas que visitam os presos. Constata-se que ocorreu, de 1978 a 1998, muito mais que a construção de um novo prédio público numa pequena cidade do interior do estado. Com o trabalho de Giane não ficamos observando essas mudanças de longe. Ela nos proporciona uma aproximação dos personagens, dos seus sentimentos, das situações e dos espaços dessa trama de relações entre a cidade e prisão. Para tanto, além da experiência de ser moradora da cidade, Giane agregou uma pesquisa etnográfica, principalmente com as mulheres dos presos que se deslocam para a cidade para visitar seus esposos ou companheiros, registrou e analisou a complexidade das relações sociais dessas mulheres com os moradores da cidade. Em suma, o livro de Giane Silvestre é uma notável contribuição para o campo dos estudos sobre as prisões no Brasil. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579391682 |
Largura | 14 |
Páginas | 290 |